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STJD aprova acordo e libera Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, após julgamento por ato obsceno

  • Foto do escritor: Zeke Ribeiro
    Zeke Ribeiro
  • 31 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Clube vai pagar R$ 100 mil para ter comandante à disposição na reta final do Brasileirão



O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) homologou nesta quinta-feira um acordo de transação que encerra o julgamento do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras.


O treinador era acusado pelo gesto obsceno realizado durante a eliminação do Palmeiras para o Flamengo na Copa do Brasil, em 7 de agosto. No acordo, o Verdão pagará R$ 100 mil, garantindo que Abel esteja à disposição no banco de reservas durante a reta final do Brasileirão.



O acordo havia sido negociado há 20 dias, quando o pleno do STJD agendou o julgamento inicial do caso. Contudo, Marco Aurélio Choy, auditor-relator, solicitou o adiamento da homologação, que só foi realizada nesta quinta-feira.


No dia 26 de setembro, a 4ª Comissão Disciplinar do STJD havia imposto uma suspensão de dois jogos ao treinador, que deveria ser cumprida no Campeonato Brasileiro. Na mesma data, o Palmeiras obteve um efeito suspensivo, aguardando o julgamento do recurso no Pleno.


Abel Ferreira foi expulso pelo árbitro Anderson Daronco aos 38 minutos do segundo tempo na vitória do Verdão por 1 a 0 no Allianz Parque, após recomendação do VAR, devido a um gesto obsceno feito pelo técnico à beira do campo.


O treinador foi denunciado com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de condutas contrárias à disciplina ou ética esportiva, como desrespeito a membros da arbitragem. As punições poderiam variar de um a seis jogos.


Além disso, o procurador do STJD sugeriu a aplicação do artigo 171 do CBJD, para que a penalidade fosse cumprida na competição em andamento, sem esperar pela Copa do Brasil do ano seguinte. O Palmeiras contestou essa decisão e recorreu ao Pleno, a última instância do STJD.


Com a decisão, Abel Ferreira, que vinha atuando nos jogos com efeito suspensivo, poderá ocupar o banco de reservas nos sete jogos restantes do Brasileirão, a menos que receba uma suspensão por acúmulo de cartões amarelos ou seja expulso nesta fase final da competição.

 
 
 

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